domingo, 28 de agosto de 2016

Jornalista Baby Garroux: AMAZONIA LIVE...









O show trouxe a tona problemas antigos... Segundo a Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg), de 1500 a 1977, cerca de 4,7% da Amazônia foi desmatada. Nos últimos 36 anos, o número subiu para 18%.

Muitos falam e falam mas não fazem é nada... O desmatamento afeta o clima e o equilíbrio das chuvas, quem está perto ou vive longe da floresta.






O Rock in Rio através da música e Roberto Medina, une pessoas em todo o mundo e se transformou em plataforma para causas socioambientais. ‘Por Um Mundo Melhor’ criado em 2001, beneficiou milhares de pessoas no Brasil, Portugal, Espanha, Estados Unidos e em diversos outros países.

Os investimentos são da venda de ingressos e ações promovidas junto aos parceiros. A organização do festival decidiu ajudar na restauração florestal da Amazônia com o objetivo de chamar a atenção das pessoas para a importância do consumo consciente dos recursos naturais do planeta e convoca-las a serem agentes ativos no combate às alterações climáticas através da sua própria mudança de comportamento.


A região da Amazônia abriga a mais importante reserva de biodiversidade do mundo, com papel fundamental na redução do impacto do aquecimento global. A ação pretende restaurar áreas desmatadas nas cabeceiras e nascentes do Rio Xingu. Garantem o plantio de um milhão de árvores com a ajuda de marcas parceiras e fãs do festival. E três milhões de novas árvores na região.





Segundo dados do ISA, uma floresta com três milhões de árvores transpira a cada dia cerca de 48 milhões de litros de água. A Amazônia tem 20% de toda a água doce do planeta e isso não pode se perder.

A ideia surgiu em 2015, quando a equipe do Rock in Rio foi procurada pela Prefeitura de Manaus para promover um evento na região como forma chamar atenção para a importância da floresta no equilíbrio da vida em todo o planeta.

E o Rock in Rio foi e conseguiu construir um palco flutuante em forma de folha em cima do Rio Negro e trazer Plácido Domingo e Orquestra Sinfônica para fazer um show no meio da floresta. Indiscutível a beleza do show sensacional e a proposta para o mundo plantar árvores na mesma floresta tão usada por tantas mãos alheias.



No palco em formato de folha, um repertório com canções que exaltam a natureza, o Brasil e a união entre os povos, combinação para uma apresentação inédita em pleno Rio Negro. O show iniciou às 18h (horário de Manaus) com Kisser tocando o tema do Rock in Rio, acompanhado pela Orquestra Amazonas Filarmônica e pelo Coral do Amazonas. O tenor Saulo Laucas, que é autista, apresentou uma versão para “Canto Della Terra”, de Andrea Boccelli.

Ovacionada, a cantora Ivete Sangalo foi levada ao palco sob gritos de “linda”."Que a gente traga no peito, mais do que nunca, a consciência que é nossa responsabilidade cuidar do nosso planeta", disse a baiana. Ivete cantou, bastante emocionada,  “Circle of Life”, composta por Elton John para a trilha sonora do filme “O Rei Leão”, de 1994, e cuja letra exalta a natureza e o caminho traçado pelos seres vivos.



Em seguida, a querida baiana fez um dueto com o tenor Plácido Domingo. Os dois apresentaram uma versão para "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso. "É honroso ter essa página na minha carreira e ter a sorte de estar nesse lugar maravilhoso", afirmou Ivete, após o show.

Quem foi se emocionou muito com tudo e os ritmos brasileiros como o frevo apresentados pela Filarmônica e o tenor com "Nemico Della Patria" e outras canções líricas, seguidas por uma apresentação de "Tico Tico no Fubá" pelo violonista espanhol Pablo Villegas.



A cantora lírica Ana Maria Martinez cantou "As Bachianas nº 5", de Heitor Villa-Lobos, "Sabor a Mi", "Besame Mucho", "Manhã de Carnaval" e "Tonight" (do musical 'Amor, Sublime Amor').

Assisti pelo canal Multishow e foi sorte aos convidados: Lenine, Samuel Rosa, Eriberto Leão, Marcos Palmeira, Christiane Torloni.

O plantio inicia em outubro de 2016 e terá mais uma etapa em 2017, após o Rock in Rio. Na meta, quatro milhões de mudas plantadas até 2020. O trabalho nas cabeceiras do Xingu é coordenado pelo Instituto Sócio Ambiental (ISA) e envolve 15 municípios do Mato Grosso.


Lenine contou como conheceu e abraçou o projeto: “Hoje estamos juntos em Manaus, para dar início a esta ação que plantará até 4 milhões de árvores na maior floresta do mundo. Jamais esquecendo de nosso compromisso com o meio ambiente, realizaremos hoje um evento com emissão zero de carbono.”

Se não assistiu veja a trasmissão pelo site www.amazonialive.com.br ou pelo canal Multishow.


Amei!

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