domingo, 28 de agosto de 2016

Jornalista Baby Garroux: 44º edição do Festival de Gramado convida Sonia Braga para a abertura. Ela fala o que pensa e Tony Ramos se emociona com as homenagens recebidas......





De Nova York para Niterói, na pré-estreia do filme “Aquarius” no cinema Reserva Cultural Niterói. Também encontrar com sua família que vive na cidade. Na foto ela posa com sua irmã.

Sônia com a alegria de sempre falou com todos antes da pré despejando sua opinião sobre o agito que fazem com os jogadores de futebol quando chegam ao Brasil, e ela muitos mais quando chegam nos aeroportos brasileiros, pouca atenção ou quase nada. Muitos chegados foram ver Sonia...






Na sexta-feira (26/08), esteve em Gramado, participando da abertura do festival com o filme de Kleber Mendonça Filho. "Aquarius” tem estreia nacional dia 1º de setembro.

Na 44º edição do Festival de Gramado que vai até 3 de setembro, com mais de 70 filmes em exibição e extensa programação paralela, entre as principais atrações, a cinebiografia da Elis Regina, "Elis", estrelada pela atriz Andréia Horta.



O longa do cineasta Kleber Mendonça Filho, "Aquarius", abriu a programação mas não participará da competição oficial do evento.

Sonia Braga, estrela de "Aquarius", recebeu o troféu Oscarito, por sua trajetória no cinema, e abriu o bocão dizendo verdades: "Os atores deveriam ser recebidos no aeroporto como os jogadores de futebol, porque representam o Brasil [lá fora]".... “A equipe de "Aquarius" deveria ter sido recebida com ovação ao desembarcar no Brasil após a exibição no Festival de Cannes, em maio.”





O tom crítico aconteceu quando "Aquarius" foi exibido e durante coletiva de imprensa, sendo bastante aplaudida. O diretor Kleber Mendonça Filho na coletiva afirmou: "O ato em Cannes foi um simples gesto que "tocou num nervo"..... "Provocou tensão porque o país está muito dividido. Eu faria tudo de novo", destacou.

Tony Ramos - o sempre bem amado -, recebeu o troféu Cidade de Gramado, tributo do município a profissionais do cinema. Durante seu discurso, ele ressaltou sua flexibilidade para atuar em diferentes meios e não ter medo de ser popular: “Um ator jamais deve ter uma olhar blasé de ¿eu pertenço a tal lugar¿. Não O ator pertence ao seu ofício, às boas histórias. Trabalhei até em circo.  Eu sempre quis ter esse sucesso, trabalhei para isso.”

Em vídeo, Tony recebeu depoimentos de ex-colegas, como Carla Camurati, Daniel Filho, Flávio Tambellini e Dan Stulbach. – este último, parceiro na premiada peça Novas diretrizes em tempos de paz, foi às lágrimas.

Sem conter a emoção, o ator de 68 anos refletiu: “É assim que imaginei minha vida, com minha casa, minha companheira, minha família e sem preconceito nenhum.”



Tony começou a caminhada ao teatro numa ponta da Rua Coberta, no início do tapete. No trajeto até o Palácio dos Festivais, ele pode rever sua trajetória em cenas projetadas em televisores pelo caminho, além de ser ovacionado pelo público que gritava ‘Tony’ insistentemente. Não é o seu primeiro prêmio no Festival. Ele já foi laureado no ano de 2001, com o Kikito de melhor ator por sua atuação no filme Bufo & Spallanzani.

Sou um ator brasileiro. Não consigo ver a diferença como ator. Para mim não há turma do cinema, do teatro ou da novela: só um bom trabalho com uma boa história. Nunca me considerei um ator de TV, mas sim um ator brasileiro, que vai fazer novela, circo ou cinema de arte” – declarou o artista em entrevista coletiva realizada no Museu do Festival de Cinema de Gramado.

Seis obras brasileiras e sete estrangeiras disputam o principal prêmio do festival: "Elis", do diretor Hugo Prata, "Barata Ribeiro, 716", de Domingos Oliveira, "El Mate", de Bruno Kott, "O Roubo da Taça", de Caito Ortiz, "O Silêncio do Céu", de Marco Dutra e "Tamo Junto", de Matheus Souza.


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