Que ela entende de moda, ninguém
duvida, parte importante nos editoriais da Vogue.
O troca-troca é tão constante entre os
estilistas no jogo de ‘tronos vagos’ que virou aposta saber quem será o próximo
a ser jogado na cova dos leões?
Não é só sucessar em uma Maison de
luxo, ou grifar desfile bem-sucedido. O jogo é mais forte e cansativo e por
isso as Maison estão vazias, salvas pelas japonesas que compram em massa ou as
mulhres de sheiks.
Seja alta-costura ou prêt-à-porter, cruise
ou resort, ou o que de novo???
Muito bem colocada a questão: campanhas
publicitárias, aparições pessoais, inaugurações de lojas, visitas globais,
trunk shows, exposições em museus, entrevistas, Instagram.... qual estilista conseguirá
manter o ritmo?
São muitas as interrogações aos
estilistas que se afastam “por motivos pessoais”. É só isso? Porque os bastidores fica por conta
dos fofoqueiros de plantão. Ou pelos ‘fora da cazinha’ que nada sabem, apenas
especulam.
Tem futuro um estilista de moda que
necessita criar nas 24 horas de seu dia,manter círculo de assistentes,
motoristas, viagens em primeira classe, acesso a casas elegantes e clientes
celebridades???.... Isso quando não põe fim a própria vida ou vendem sua marca
aos mais abastados.
Vivem no limite.
Lee McQueen teve final trágico. Marc
Jacobs desistiu da Louis Vuitton por sua própria grife. John Galliano com final
chocante. Phoebe Philo da Céline não arreda pé da Inglaterra. Hedi Slimane nem
pensar sair de Los Angeles. Raf Simons deu o pulo do gato. Alexander Wang sumiu.
Riccardo Tisci está em todas. São artistas e trabalham com a emoção para criar.
As vendas online espalhadas pelo mundo digital,
tomaram conta e a mídia social, estampa alguns dos estilistas que sobraram
fazendo de tudo para estar ao lado de celebridades com,o se isso ajudasse no
futuro incerto.
Já dizia Chacrinha: nada se cria tudo
se copia... e realidade chegou ao seu
extremo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário