O excelente Matheus Nachtergaele
em Paraty prestigia o lançamento, na Flip, do livro “A Mariposa”, com
poemas escritos por sua mãe, e apresenta sessões gratuitas do espetáculo “Processo
de Conscerto do Desejo”....
A semana é dele na quinta e sexta-feira.
No Silo Sesc no Centro Cultural Sesc Paraty. No monólogo de
Matheus tem o violonista Luâ Belik e o violinista Henrique
Rohrmann, teve três concorridas temporadas no Rio, nos teatros Poeirinha e
Sérgio Porto.
Maria Cecília Nachtergaele sua mãe, se
suicidou quando Matheus era bebê e deixou 28 poemas num caderninho entregue ao
ator por seu pai quando ele tinha 16 anos.
Diz Matheus: “Fui um menino triste
porque amei minha mãe. Amei muito. Ela se foi quando eu era um bebê de três
meses, mas guardei em algum lugar profundo o amor que recebi dela. Sei que ela
me olhava nos olhos, posso, ainda agora, senti-lo. Me contaram que ela se
gabava do meu sorriso, e deixou uma carta em meu berço, junto a mim, na noite
de seu suicídio. É verdade que aos três meses de idade, exatos 12 meses após a
concepção, uma criança passa a se distinguir de sua mãe. Minha mãe esperou esse
momento para partir. Esperou que eu fosse eu, antes de ir. E sou grato a ela
por isso”.
Matheus recebeu o prêmio de Melhor Ator
no Festival de Cinema de Gramado pelo longa “Big Jato”, de Cláudio Assis, em
cartaz agora em junho.
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