quarta-feira, 20 de outubro de 2010

MANTEGA ANUNCIA NOVAS MEDIDAS PARA FREAR A APRECIAÇÃO DO REAL FRENTE AO DÓLAR

Ministro Temporão
O debate religioso em torno da questão do aborto, ganhou grande espaço no segundo turno das eleições. Nem mesmo assim, mudou a posição do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em relação ao tema. Desde que assumiu a pasta, o ministro encara o assunto como um problema de saúde pública. Para ele, o SUS deve estar preparado para atender pacientes que passam por aborto espontâneo ou provocado. Ele se diz a favor de políticas públicas específicas para lidar com o aborto, lembrando que essa questão faz parte da discussão mais ampla dos direitos sexuais e reprodutivos.

O governador Antonio Augusto Anastasia, na próxima segunda-feira  estará em São Paulo. É a figura central do almoço mensal do LIDE no Hotel Hyata a convite do presidente do LIDE - Grupo de Lideres Empresariais, João Doria. O almoço reúne cerca de trezentos convidados peso-pesados do empresariado nacional e de Minas. Vão prestigiar o governador Anastasia o presidente da FIEMG, Olavo Machado, os empresários Fernando e Carlos Henrique Frauches, Luis Fernando e Luiz Alexandre Pires, Paulo Assunção, Rubens Lessa, Luis Carlos Gontijo, Jacques Gontijo, entre outros.

Ministr Mantega

O governo endureceu as restrições ao ingresso de capital estrangeiro, tanto nas aplicações em renda fixa quanto nas operações com derivativos na BM&FBovespa. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou novas medidas. Para frear a apreciação do real frente ao dólar, aumentou de 4% para 6% a tributação do IOF sobre o ingresso de dólares para aplicações nos "mercados financeiros e de capital"; elevou de 0,38% para 6% o IOF sobre as operações de câmbio para "constituição de garantias" em bolsas de valores, de mercadorias e futuros. As margens de garantia efetuadas com títulos públicos ou ações serão tributadas, no primeiro caso com 6% e, no segundo, com alíquota de 2%. As garantias depositadas com fiança bancária estão isentas. Quem desaplicar recursos e remetê-los ao exterior antes de um ano, perderá toda a rentabilidade dada pela exuberante taxa de juros doméstica. A medida, pode ser mais eficaz e sustentar a taxa de câmbio por algum tempo, porque terá impacto direto sobre os US$ 16 bilhões em posições vendidas mantidas pelos bancos.

O Tesouro Nacional pode vender títulos da dívida externa denominados em reais pela primeira vez em três anos. O custo é o menor em sete meses por conta do aumento do imposto sobre investimentos estrangeiros em renda fixa, que está transferindo a demanda para o exterior. Os bônus com vencimento em 2016 estão se valorizando mais rápido do que os títulos domésticos de prazo semelhante desde o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em 4 de outubro. A diferença entre as taxas dos papéis em reais colocados no exterior e no mercado doméstico é de 372 pontos-base, ou 3,72 pontos percentuais, a mais alta em sete meses. A demanda aumentou após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dobrar o imposto sobre os investimentos estrangeiros em renda fixa para conter a valorização do real, que chega a 34% nos últimos dois anos.
A Universidade Vanderbilt (EUA) e a agência norte-americana para o desenvolvimento internacional (Usaid) pesquisaram em 22 países e concluíram: o Brasil tem o segundo menor índice de pedido de suborno por agentes públicos. Estados Unidos, Argentina e México são citados na pesquisa, que aponta a Bolívia em primeiro lugar na lista.


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